segunda-feira, 12 de maio de 2014

Teoria da Deriva Continental

Diário do Agente #02
Comecei a entrar em desespero quando lembrei dos mapas e das amostras sobre a formação dos continentes. Aquelas rochas de milhares de anos eram a chave que faltava para concluir nossas pesquisas e agora elas correm perigo. Eu precisava agir rápido, elas não podiam cair em mãos erradas.
No século XVI, o cartógrafo Ortelius, ao observar nos mapas que as costas litorâneas da América, da África, e da Austrália (Oceania) eram similares e pareciam se encaixar, sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. Porém, foi apenas em 1912 que Alfred Wegener, retomou as ideias de Ortelius e procurou outras evidências para formular a chamada Teoria da deriva continental.
Conforme essa teoria, há 250 milhões de anos atrás as massas continentais estavam unidas em um grande continente denominado Pangéia e à sua volta estava o único oceano, Pantalassa. Alguns milhões de anos depois, pedaços desse super continente começaram a se mover e o mundo ficou dividido em dois grandes continentes: Laurásia, ao norte e Godwana, ao sul. Esses por sua vez foram se dividindo em pedaços menores que ao se afastarem deram origem à atual formação dos continentes.
Essa teoria pode ser comprovada por diversos fatores:
• Foram descobertos fósseis semelhantes e de mesmas espécies na costa sul-americana e africana.Animais de uma mesma espécie precisam de um mesmo habitat (clima, vegetação, etc) e não conseguiriam atravessar um oceano o que mostra que as regiões deveriam ter sido uma mesma região durante o período de existência desses animais;

• Estruturas geológicas de clima frio em regiões onde atualmente predominam climas quentes. Sedimentos glaciares que só se formam em zonas de baixa temperatura como os polos foram encontrados na África do Sul e na Índia que hoje tem climas mais quentes, o que mostra que já estiveram próximas a áreas muito frias;


• Foram encontradas rochas na América do Sul e na África que têm a mesma idade e são semelhantes, o que ocorre quando são expostas aos mesmos fenômenos de formação;