Diário do Agente #13
Já chegamos na Amazônia faz um tempo. Porém, quando estávamos fazendo nosso acampamento, as barracas "acidentalmente" pegaram fogo e agora estamos sem lugar para ficar. Achamos que há algum espião entre os agentes, mas não desconfiamos de ninguém, até porque todos nós fazemos um juramento perante ao comandante do CMPA jurando não se aliar ao inimigo. Mas o pior de tudo desse incêndio foi que perdemos todos nossos livros e documentos sobre os perigos da selva, que descreviam cada animal e suas características. A alternativa agora é recorrer às nossas habilidades de agente para contornar essa situação.
Nomenclatura binominal é um conjunto de regras que determinam os nomes científicos dados às espécies de seres vivos.
Estas regras foram criadas originalmente por Lineu, que visava facilitar a troca de informação sobre as espécies em diferentes línguas. Porque uma espécie de algum ser vivo poderia ter inúmeros nomes que variavam de região para região.
As regras propostas por Lineu são utilizadas até hoje, apenas com algumas alterações. Observe abaixo algumas regras que são utilizadas:
- Todos os nomes científicos devem ser escritos em latim ou latinizados. Ex: Felis catus (gato doméstico)
- O nome científico da espécie é composto por dois nomes (por isso o termo Nomenclatura Binominal). O primeiro nome deve ter sua inicial maiúscula e identifica o gênero da espécie. Os termos subsequentes são escritos em letra minúscula. Na nomenclatura binominal, o segundo termo especifica ainda mais a espécie. Ex: Felis silvestris, “silvestris” especifica o gato selvagem.
- Os nomes das espécies devem vir destacados no texto, preferencialmente em itálico. Em casos em que não é possível utilizar o itálico, os nomes devem aparecer sublinhados. Sempre procurando destacar o nome do resto do texto. Ex: Felis catus, ou caso não seja possível o itálico, Felis catus.
- Para designar uma subespécie, utiliza-se uma nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da espécie, a restrição e a sub-restrição Ex: Homo sapiens sapiens.
- Quando citar o nome do autor e o ano da primeira publicação da espécie. O nome deve vir logo após o nome da espécie, escrito em letras normais e sem nenhuma pontuação entre a espécie e ele. E em quando vier à data ela deve ser posta após o nome do autor e separada por vírgula. Exemplo meramente ilustrativo, não condizente com a realidade: Felis catus Lineu, 1758.