quarta-feira, 27 de maio de 2015

Evolução, Espécie e Especiação

Diário do Agente #16

Em nossa viagem pela Amazônia ficamos por um tempo sem acesso à internet e impossibilitados de compartilhar nossas descobertas com o mundo, mas isso não quer dizer que não estávamos trabalhando, os agentes nunca param. 



EVOLUÇÃO                       



Em tempos antigos, o consenso entre a população científica era que as espécies eram imutáveis e a forma como são hoje é exatamente como era quando foram criadas. A essa teoria se dá o nome de fixismo. Para contrapor essas idéias Charles Darwin e Alfred R. Wallace sugeriram que os organismos não eram imutáveis e que pequenas modificações surgiam a cada nova geração tornando seus portadores mais evoluídos e mais aptos a se reproduzir e viver em um determinado ambiente. A esse mecanismo de melhoramento das espécies Darwin deu o nome de seleção natural. Essa concepção evolucionista trouxe uma grande mudança no modo de pensar e a maneira como se classificavam os seres vivos.

ESPÉCIE


O conceito de espécie é muito discutido como questão biológica desde os anos 1970. Para a taxonomia, espécie é a unidade fundamental da classificação, a categoria básica. Mas esse conceito é falho e por isso espécie pode ser definida como o conjunto de populações naturais, isoladas reprodutivamente de outros organismos, que podem cruzar e originar descendentes férteis.

 ESPECIAÇÃO


A formação de novas espécies a partir de uma população já existente é chamada de especiação. Ela pode acontecer de várias maneiras e as mais comuns são:

  • Isolamento geográfico: Quando uma barreira geográfica surge e divide os organismos de uma população, impedindo ou dificultando muito sua reprodução;
  • Redução de fluxo gênico: Quando não há uma barreira geográfica, mas por outros motivos a reprodução entre alguns indivíduos é muito improvável.