quinta-feira, 28 de maio de 2015

Poríferos



Diário do Agente #21


No final de semana, nós, os agentes externos, resolvemos ir à praia e mergulhar para conhecermos coisas novas. Acabamos nos deparando com centenas de esponjas, como na foto abaixo e pesquisamos mais sobre esses animais.

PORÍFEROS

Poríferos (filo Porifera) também chamados de esponjas, ou espongiários, são animais aquáticos, fixos, possuem o corpo formado por milhares de células e são dotados de poros. Não têm sistemas nem órgãos. Apesar disso, apresentam alguma divisão de trabalho em nível celular e executam as tarefas básicas de manutenção da vida, como respiração, excreção e digestão. Os poríferos possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentando um padrão básico com o formato de vaso, tubo ou barril.
Dada a sua imobilidade, durante muito tempo foram considerados vegetais. Porém, ao se observar a movimentação de água pelo corpo e, posteriormente, a estrutura celular, foi possível identificar a “natureza animal” desses organismos. A falta de movimentação dos poríferos está relacionada com a ausência de estruturas musculares, nervosas e sensoriais.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS PORÍFEROS

Os poríferos possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu corpo, há uma abertura chamada ósculo. Esses animais promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar a água traz oxigênio e partículas alimentares, como protozoários e algas unicelulares. Ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Portanto são filtradores.
A sobrevivência das esponjas depende do movimento da água em seu interior. Uma esponja com 10 cm de altura e 1 cm de diâmetro chega a movimentar mais de 20 litros de água por dia.



REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS

A reprodução dos poríferos pode ser assexuada e sexuada:

-Reprodução assexuada:

Brotamento ou gemiparidade - ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e podem desenvolver brotos laterais.
Gemulação – ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água, geram pequenas bolsas, que contêm células com atividades metabólica quase nula, protegidas por um revestimento resistente. Quando a disponibilidades de água volta, forma-se nova esponja.
Regeneração – as esponjas possuem enorme capacidade de regeneração. Quando cortadas em vários fragmentos e colocadas em condições favoráveis, cada fragmento pode originar um novo indivíduo.

-Reprodução sexuada:

No mesênquima (porção gelatinosa de seu interior) as esponjas podem formar células reprodutoras. Em uma esponja, os espermatozoides são produzidos a partir de amebócitos e lançados na cavidade central. Esses espermatozoides podem entrar em outra esponja através dos poros e capturados pelos coanócitos, que auxiliam na fecundação do óvulo. Forma-se então um zigoto que forma uma larva móvel, que nada até se fixar em um substrato, dando origem a nova esponja.

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