Diário do Agente #21
No final de semana, nós, os
agentes externos, resolvemos ir à praia e mergulhar para conhecermos coisas
novas. Acabamos nos deparando com centenas de esponjas, como na foto abaixo e
pesquisamos mais sobre esses animais.
PORÍFEROS
Poríferos
(filo Porifera) também chamados de esponjas, ou espongiários, são animais
aquáticos, fixos, possuem o corpo formado por milhares de células e são dotados
de poros. Não têm sistemas nem órgãos. Apesar disso, apresentam alguma divisão
de trabalho em nível celular e executam as tarefas básicas de manutenção da
vida, como respiração, excreção e digestão. Os poríferos possuem as mais
variadas formas, tamanhos e cores. Apresentando um padrão básico com o formato
de vaso, tubo ou barril.
Dada a sua
imobilidade, durante muito tempo foram considerados vegetais. Porém, ao se
observar a movimentação de água pelo corpo e, posteriormente, a estrutura
celular, foi possível identificar a “natureza animal” desses organismos. A
falta de movimentação dos poríferos está relacionada com a ausência de
estruturas musculares, nervosas e sensoriais.
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS PORÍFEROS
Os poríferos
possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma
cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu
corpo, há uma abertura chamada ósculo. Esses animais promovem uma corrente de
água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar a
água traz oxigênio e partículas alimentares, como protozoários e algas
unicelulares. Ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Portanto são
filtradores.
A
sobrevivência das esponjas depende do movimento da água em seu interior. Uma
esponja com 10 cm de altura e 1 cm de diâmetro chega a movimentar mais de 20
litros de água por dia.
REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS
A reprodução
dos poríferos pode ser assexuada e sexuada:
-Reprodução assexuada:
Brotamento ou
gemiparidade - ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em
termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e
podem desenvolver brotos laterais.
Gemulação –
ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água,
geram pequenas bolsas, que contêm células com atividades metabólica quase nula,
protegidas por um revestimento resistente. Quando a disponibilidades de água
volta, forma-se nova esponja.
Regeneração –
as esponjas possuem enorme capacidade de regeneração. Quando cortadas em vários
fragmentos e colocadas em condições favoráveis, cada fragmento pode originar um
novo indivíduo.
-Reprodução sexuada:
No mesênquima
(porção gelatinosa de seu interior) as esponjas podem formar células
reprodutoras. Em uma esponja, os espermatozoides são produzidos a partir de
amebócitos e lançados na cavidade central. Esses espermatozoides podem entrar
em outra esponja através dos poros e capturados pelos coanócitos, que auxiliam
na fecundação do óvulo. Forma-se então um zigoto que forma uma larva móvel, que
nada até se fixar em um substrato, dando origem a nova esponja.
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